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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Abrolhos



"Abre os olhos", disse Américo Vespúcio ao navegar pelo arquipélago de Abrolhos. A frase citada se referia aos imensos recifes e corais que se encontram em seus mares. Diz a lenda que foi essa frase que deu origem ao nome do arquipélago. Em 1983 foi instituído como o primeiro parque marinho do país. No total são cinco ilhas constituindo o arquipélago: Santa Bárbara, Redonda, Sueste, Siriba e Guarita. A natureza exuberante , junto com as baleias-jubartes são um convite a uma viagem memorável.

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Sede do arquipélago com 1,5 km de extensão é a única ilha habitada, sendo proibido desembarque de viajantes. Nela se encontra um gigantesco farol de navegação do reinado de D. Pedro II, que ainda funciona.


História e Cultura

Descoberto já em 1500 por Américo Vespúcio, Abrolhos foi alvo de estudo de Charles Darwin por volta de 1832. As colônias de corais sempre foram uma séria ameaça para os navios. Em 1939 o cargueiro italiano Rosalinanaufragou em Abrolhos, virando atração para os mergulhadores. Outra personalidade que aportou no arquipélago foi Jaques Cousteau, famoso pesquisador francês.

Clima

O clima é bom o ano todo. De dezembro a fevereiro a temperatura é mais quente e as águas ficam mais transparentes. De julho a novembro é possível observar as baleias jubartes dando seu espetáculo no mar.

Vegetação e Relevo

O conjunto de recifes, com rica coloração e variedade de tipos é considerado um dos mais interessantes do Atlântico Sul. A fauna é muito rica e peculiar nessa região. Lá é possível observar tartarugas marinhas, atobás mascarados, diversos cardumes, golfinhos e, no inverno, baleias-jubartes.
Abrolhos encontra-se sobre uma enorme formação vulcânica, originada há mais de 50 milhões de anos. Tal fenômeno permitiu a formação de cavernas submersas. As ilhas são compostas de rochas basálticas e sedimentares.

Alimentação

As escunas e barcos que levam até o arquipélago oferecem refeições completas. Em Caravelas e Prado pode-se encontrar algumas opções de restaurantes.

Hospedagem

Não é permitido pernoitar no arquipélago, mas há a opção de passar a noite nos barcos. Outra alternativa é ficar em Caravelas e Prado, onde existem instalações simples, mas satisfatórias.

Dicas Gerais

Não se esqueça que é proibido pernoitar nas ilhas, é preciso estar preparado para passar a noite no barco. Não deixe de levar os binóculos para observar as baleias.

sábado, 19 de abril de 2014

Caldas Novas


  Caldas Novas é conhecida pelas propriedades termais de suas águas quentes, que podem chegar até 51º C. Entre as propriedades das águas estão a diminuição da pressão arterial, a eliminação do stress e do cansaço, o auxílio em problemas reumáticos e gastrointestinais, a desintoxicação do organismo e estímulo das glândulas endócrinas, uma acentuada elevação do vigor sexual, entre outras. Porém, para quem procura atrações fora do circuito das águas quentes, encontrará diversas opções para a prática de esportes de aventura.

Parque do Japones
Parque do Japones


  Na época do Brasil Colônia, a cidade pertencia à Capitania de São Paulo e de 1722 datam os primeiros registros das riquezas minerais. Na época, um dos grupos liderados por Bartolomeu Bueno localizou as águas quentes pela primeira vez enquanto procuravam por ouro na região serrana. A descoberta levou à procura de novos locais termais, que foram chamados de Caldas Novas, para diferenciar da área serrana, denominada Caldas Velhas. No fim do século XVIII, com a extinção da era da mineração, o conhecimento das propriedades termais foi aumentando.

Mountain bike no entorno da Serra de Caldas Novas

Precurso de bike de 80 km no entorno do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas


  Em janeiro de 1920 a Ponte São Bento foi inaugurada sobre o Rio Corumbá, ligando Caldas Novas a Ipameri, rompendo de vez o isolamento secular que limitava as possibilidades de crescimento de Caldas Novas e de todas as localidades da região. Durante muito tempo acreditou-se que as águas quentes tinham como fonte um vulcão inativo que existia embaixo da cidade. Porém, hoje em dia estudos comprovaram que o terreno é repleto de fendas e constituído predominantemente de quartzito e uma combinação de rochas porosas com fraturas no solo. Esse tipo de rocha permite que a água desça até campos mais quentes que a superfície e retorne com temperaturas mais altas.



O clima de Caldas Novas é caracterizado como tropical quente e úmido, com temperaturas chegando no máximo à 35º. Durante quase todo o ano predomina a estação seca e as chuvas duram aproximadamente três meses.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

vitivinícolas no Nordeste




  A paisagem árida da caatinga, com seus cactos, xiquexiques e mandacarus, esconde a segunda maior região produtora de vinhos do Brasil. Graças a um moderno sistema de irrigação, o Vale do Rio São Francisco das histórias de Euclides da Cunha ganhou grandes extensões de parreirais cheias de viço, unindo o sabor das bebidas produzidas à riqueza da culinária nordestina. Um prato cheio para quem gosta de conhecer o mundo correndo. Com a Wine Run, meia maratona que agitará a região entre 15 e 17 de novembro, os atletas-turistas poderão desbravar esse lado pouco conhecido do Nordeste, às margens do Velho Chico. Atualmente, 15 vitivinícolas estão instaladas no Vale do São Francisco, formando a rota do vinho nordestina, com estrutura ideal para visitação. Um dos destaques é a vitivinícola Santa Maria, da Vinibrasil, em Lagoa Grande, a 40 minutos de Petrolina (PE). É a produtora dos vinhos Rio Sol, únicos no mundo cultivados no paralelo 8. Para os participantes da Wine Run, a visita já está inclusa na programação do evento. "Aqui você pode enxergar as quatro estações do ano e os quatro estágios de formação das uvas", garante André Arruda, diretor comercial da Vinibrasil. Graças ao clima tropical, os visitantes observam desde a formação dos primeiros cachos até as uvas já maduras que darão origem ao vinho, oportunidade que causa surpresa. O passeio pela propriedade da Santa Maria, onde a caatinga e as árvores tropicais convivem com as videiras, segue pela adega, onde é mostrado o processo de engarrafamento, com um mini curso sobre vinhos. No final do passeio, os turistas podem almoçar na casa-sede, às margens do São Francisco, desgustando espumantes e pratos típicos a base de cabrito, frango e peixe. A paisagem exuberante do local também poderá ser vista na TV Globo, em janeiro de 2014 - a fazenda foi o cenário escolhido para as filmagens da minissérie Amores Roubados. Rota das águas e dos vinhos Outro passeio obrigatório é o Vapor do Vinho, também incluso na programação de quem vai participar da Wine Run. O roteiro geralmente começa em Juazeiro (BA) e segue para o município de Sobradinho, de onde o turista parte numa embarcação típica rumo ao Lago de Sobradinho, para conhecer a barragem e passar pela eclusa (um tipo de elevador de águas). Ao som de música regional e poesias recitadas pelos tripulantes, o barco vai até a vinícola Ouro Verde em Casa Nova (BA). No local, propriedade da Miolo, uma das principais produtoras de vinho do País, os visitantes aprendem mais sobre a elaboração dos diferentes tipos da bebida e visitam a destilaria para observar a produção de brandy. "Como o Rio São Francisco está muito cheio, nesta época, o passeio em novembro vai se inverter e começar pela nossa vinícola", explica Flávio Durante, gerente da Miolo. As visitas à vinícola Ouro Verde podem ser feitas de segunda a sábado. "O interesse pela nossa região vem crescendo tanto que estamos pensando em abrir a visitação também aos domingos. Os visitantes sempre se surpreendem muito ao saber que aqui temos mais de uma safra, o que não acontece em nenhuma outra região no mundo", ressalta.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

JALAPAO








  O Jalapão é um dos mais novos destinos de Natureza do Brasil.

Situado no coração do Brasil, estado do Tocantins, na divisa com Bahia, Maranhão e Piauí, possui uma das menores densidades populacionais do país.


  A dificuldade de acesso do Jalapão foi a grande responsável pela preservação deste santuário, onde de veredas virgens aflora água cristalina e abundante, formando inúmeros rios, em meio a uma paisagem árida e bela. Estas condições proporcionam vida a uma diversidade incrível de animais e plantas totalmente adaptada a esta região do cerrado.


  Outrora o Jalapão era desafiado apenas porcaravanas de tropeiros que atravessavam em viagens épicas este sertão bravio na direção do Vale do rio Tocantins. Hoje ainda, o Jalapao, mantém muitas de suas características originais e promete, graças a diversas Unidades de Conservação e ao Turismo Sustentável, se consolidar como a maior área de preservação contínua da savana Brasileira.







Animais do Jalapão – Onça pintada,onça suçuarana , lobo guará, raposa, cachorro do mato, ema, sucuri, tucanos , araras e papagaios Além das espécies de fauna comuns do cerrado, se encontram também o pato de penacho, praticamente extinto e diversos relatos da presença da ararinha azul,considerada extinta na natureza.


  A melhor época para se conhecer o Jalapão é o ano inteiro. Tem a Chamada época de chuvas, que vai de Dezembro à Março (época de chuvas praticamente no Brasil inteiro), porém geralmente ocorrem apenas pancadas de chuvas, nada que atrapalhe a realização do roteiro. O que poderá ocorrer eventualmente, é alguma alteração nos horários dos passeios para melhor aproveitar as atrações. O clima fica mais ameno e a vegetação mais verde. O Jalapão é uma região quente o ano inteiro. Durante o dia, a temperatura varia de 30º a 35ºC, e as noites são frias (Maio a Agosto) variando de 13 a 20ºC, dependendo da época do ano.





quinta-feira, 3 de abril de 2014

Parque Nacional das Emas

Rio Formoso, o principal curso d água do Parque


Considerado o santuário ecológico do cerrado brasileiro, o Parque Nacional das Emas surpreende e encanta ambientalistas, fotógrafos, cinegrafistas, visitantes e, sobretudo, os pesquisadores pela sua rica diversidade de espécies tanto de animais quanto vegetais. Caminhar por este Parque é como se estivesse, literalmente, dentro de um zoológico a céu aberto.
Criado em janeiro de 1961 com o objetivo de preservar um dos ecossistemas mais frágeis do Brasil e também proteger a ema, maior ave brasileira que chega a alcançar 1,5 metros de altura, é a única Unidade de Conservação que apresenta todos os tipos de cerrados existentes no país. Por isso, em dezembro de 2001, foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade, pela UNESCO.
Está situado no sudoeste goiano, entre os municípios de Mineiros e Chapadão do Céu, fazendo divisa com os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde também abrange parte do município de Costa Rica, nas terras altas das nascentes do Rio Araguaia, com área de 132 mil hectares. Limita-se ao norte pelo Rio Jacuba e ao sul pelo Rio Formoso – um recanto de grande exuberância e, ao mesmo tempo, tão frágil.
História - No Planalto Central, há cerca de 10 mil anos, os povos caçadores e coletores deixaram suas marcas, na forma de pinturas rupestres e através dos artefatos de pedra e cerâmica, nas grutas que habitavam para se protegerem do ambiente frio e árido.
Mais recentemente, o clima, semelhante ao atual, fez com que a ocupação humana se espalhasse pelos vales férteis dos chapadões e a região foi habitada, durante séculos, pelos índios Caiapós e Bororós que viviam da agricultura de subsistência.
A partir da década de 70, com a expansão pecuária e agrícola, o Cerrado sofreu mudanças significativas passando a ter outra característica, sobretudo, com a implantação de Brasília, que transformou o Centro-Oeste brasileiro em um pólo migratório resultando em grandes impactos ao ambiente natural.
Preocupado com a situação, um fazendeiro da região, sensibilizado pela caça indiscriminada, levou a idéia a um senador de Goiás para que fosse criado o parque nacional e, assim, proteger a ema, que corria grande risco de extinção.
Incrições rupestres, em Serranópolis 
Neste parque, os números de espécies encontradas são estonteantes e compreende um dos últimos refúgios ecológicos onde é comum o trânsito livre de animais silvestres. Ao percorrê-lo, facilmente podem ser avistados bandos de porcos-do-mato, capivaras, veados-campeiros, além das emas que correm soltas de um lado para o outro.
Também encontram-se animais que andam em menor quantidade, como tamanduás-bandeira, raposas, cachorros-do-mato, antas, tatus, jaguatiricas e até sucuris. Podem ser vistas algumas espécies que se encontram em fase de extinção, como lobo-guará, cachorro-do-mato-vinagre, tamanduá-mirim e o curioso tatu-canastra.
Entre as aves, há araras, corujas, curicacas, gaviões, gralhas-do-campo, maitacas, periquitos, papagaios, pássaros-pretos, pica-paus, seriemas, tucanos, urubus-de-cabeça-vermelha. Enfim, aqui habitam cerca de 400 espécies de aves, incluído 19 endêmicas e 14 ameaçadas de extinção.
O parque abriga ainda duas espécies endêmicas raras, como o bacurau-de-rabo-branco (Eleothreptus candicans) e o caboclinho-de-papo-branco (Sporophila palustris), vistas recentemente e suas ocorrências no Brasil limitam-se ao Parque Nacional das Emas.
Ameaças - Entretanto, toda esta riqueza biológica está seriamente ameaçada pela extensa fronteira agrícola no entorno da sua área, configurando-a com uma ilha isolada. A cada dia que passa as imensas plantações de soja, milho e algodão vão tomando conta da região. Um exemplo ocorre com as emas que, por não saber os limites do parque, invadem as fazendas vizinhas e comem os grãos e pragas contaminadas pelos agrotóxicos utilizados nas plantações.